É hora da política, grandeza para valorizar alternativas viáveis, ampla frente democrática em defesa nacional e popular já no primeiro turno das eleições de 2018.
Regulamentação corporativa ou social: a ética do exame de ordem dos médicos em questão.
julho/2012
São as estruturas sociais e públicas da educação e da saúde que devem cuidar, em nome do cidadão, do controle, fiscalização e punição das instituições que estão diplomando erradamente. É a eles que cabe esta responsabilidade.
Novas forças em defesa da saúde ou judicialização?
julho/2011
Deve-se esperançar que os costumes jurídicos e a jurisprudência impulsionem normas que se recusem a incentivar uma expectativa na esfera jurídica de que, no fundo, seja possível aceitar qualquer novidade técnica ainda que sem a devida evidência do seu benefício ou apenas para substituir procedimento costumeiro, atendendo aos interesses econômicos…
A doença é uma vivência individual de um desajuste, mas somente considerada como um fenômeno isolado se apresenta de forma semelhante entre indivíduos pobres ou ricos.
O objetivo com a proposição dos 25%, por vezes ocultado, visa a instalar nos serviços públicos de saúde, gerenciados por OS, um atendimento diferenciado (uma segunda porta até 25%) e uma boca de caixa para receber por isso.
Quando a votação da regulamentação de uma emenda Constitucional para a saúde (a EC29), aguardada há mais de 10 anos, vira um instrumento de retaliação da Câmara Federal, tal o teor de contraposição aos interesses da área econômica de um Governo eleito para ser voltado ao social, realmente impõe-se o reconhecimento de que o SUS, com sua tentativa de viabilizar a saúde como um direito igual para todos os cidadãos, está seriamente ameaçado.
A matéria publicada no jornal FSP (4/5/2011) sobre a ampliação do atendimento privado no HC, da experiente jornalista Laura Capriglione, identificou com clareza o paradigma para esse fato no modelo gerencial do Instituto do Coração-HCFMUSP (INCOR) e despertou um importante debate.
O artigo problematiza a alternativa gerencial das Organizações Sociais (OS) na área da saúde a partir das suas relações e integração com o movimento internacional de reformas dos Estados capitalistas centrais. Visou a uma apreciação crítica do fenômeno, evitando a discussão dos dados de forma apartada da totalidade concreta na qual se produz o seu significado.